A população da comunidade rural do Sítio Cruzeiro, localizada na zona rural do Crato, enfrenta há mais de dois dias a completa falta de energia elétrica. Sem respostas claras ou soluções por parte da empresa Enel, os moradores relatam dificuldades crescentes, como a perda de alimentos armazenados, prejuízos para comerciantes e situações de risco para crianças e idosos. Tem também um poste da rede elétrica que apresenta faíscas constantes, gerando temor entre os moradores da comunidade.
A moradora Raine Lima, em nome da comunidade, enviou a denúncia ao Cariri Notícias, solicitando apoio para dar visibilidade ao caso. “Já são mais de 48 horas no escuro, sem nenhuma resposta da Enel. É um descaso total com o povo que paga suas contas em dia. Estamos perdendo alimentos, enfrentando calor sem ventilação e as crianças e os idosos estão sofrendo”, desabafou.
Os comerciantes locais também se manifestaram, destacando os prejuízos causados pela falta de refrigeração para seus produtos, especialmente em uma comunidade que depende da venda de alimentos perecíveis. “Não podemos continuar assim. A energia é essencial para a nossa sobrevivência”, disse um comerciante, preferindo não se identificar.
Além dos impactos econômicos, a falta de energia compromete a qualidade de vida da população. Moradores estão preocupados com a segurança, já que o apagão compromete a iluminação pública e aumenta a vulnerabilidade da região durante a noite.
A revolta é geral. Em um coro de indignação, a comunidade clama: “FORA ENEL!”
Até o momento, a Enel não emitiu nenhuma nota oficial explicando o motivo da interrupção do fornecimento de energia ou estabelecendo um prazo para a solução do problema.
A denúncia levanta um alerta para o descaso enfrentado por comunidades rurais, que frequentemente sofrem com a falta de infraestrutura adequada e demora no atendimento por parte das concessionárias de energia elétrica.
Os moradores esperam que as autoridades competentes tomem providências urgentes para resolver o problema e garantir que situações como essa não voltem a ocorrer. Enquanto isso, a população do Sítio Cruzeiro segue no escuro, tanto literalmente quanto nas respostas da empresa responsável.
