A morte da jovem Robéria Caetano de Moura, em Crato gerou uma série de controvérsias e denúncias por parte de sua família. Inicialmente, a morte foi reportada como consequência de um acidente de trânsito. No entanto, a família da jovem afirma que ela faleceu em um motel da cidade, e não em um acidente. O veículo envolvido no acidente era conduzido por Ivanildo, um homem com quem a jovem havia tido um encontro momentos antes, e que, segundo relatos, a levou a um motel pouco antes do ocorrido.
O acidente aconteceu na última segunda-feira (10), por volta das 9h, na avenida Duque de Caxias e foi registrado por câmeras de segurança. Nas imagens, é possível ver a caminhonete Chevrolet D-20 cruzando repentinamente a faixa de pedestres e colidindo com uma Topic e, em seguida, chocando-se contra um muro, que permaneceu intacto. Após a colisão, Ivanildo desceu do veículo, conversou com o condutor do carro atingido e, logo depois, foi até a porta do assento de passageiros, de onde retirou Robéria, já desfalecida, e a colocou na calçada.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou a morte da jovem no local. De acordo com Ivanildo, o acidente ocorreu porque os freios do veículo falharam durante a descida da avenida, fazendo com que ele perdesse o controle do carro. Segundo ele, Robéria estava com cinto de segurança no momento do impacto, o que teria causado a quebra de seu pescoço, resultando em sua morte.
No entanto, a família de Robéria contesta essa versão dos fatos. Ainda na tarde de segunda-feira, eles receberam um laudo preliminar da Perícia Forense do Ceará, que indicou que não havia hematomas ou outras lesões no corpo da jovem compatíveis com um acidente de trânsito. Com isso, a causa da morte foi considerada inconclusiva.
A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias do acidente e a real causa da morte de Robéria.