A Cagece iniciou, neste mês de setembro, a concretagem dos dois reservatórios que irão otimizar o abastecimento hídrico do município de Juazeiro do Norte. A obra faz parte do projeto de implantação e ampliação dos Distritos de Medição e Controle (DMC) que tem como objetivo evitar vazamentos e regular a pressão da água na região.
Nesta etapa, a megaoperação de concretagem conta com a atuação de cerca de 80 profissionais e atualmente está em 48% de execução. A finalização da obra está prevista para dezembro deste ano. Os dois reservatórios principais possuem capacidade de 12.500 m³ cada, juntos, totalizam em 25 mil m³, sendo considerados os terceiros maiores do estado, ficando atrás apenas dos reservatórios Ancuri (80 mil m³) e Taquarão (40 mil m³).
De acordo com o engenheiro fiscal do contrato, David Araújo Macedo, os equipamentos que compõem os reservatórios são formados por um material diferenciado e com maior durabilidade. “Eles são feitos em aço vitrificados, e possuem a cobertura em alumínio. A tecnologia, vinda da China, também é utilizada nos mesmos reservatórios que vão para Dubai”, explica. Quando finalizado, os reservatórios serão os primeiros do estado a possuírem esse material na sua composição.
Para Marcelo Henrique, gerente de obras do interior, “esse é um passo importantíssimo, tanto para o abastecimento para população, quanto para viabilizar a implantação dos DMCs no município, que vai regularizar o abastecimento e reduzir as perdas drasticamente, uma vez que ele vai ajudar a estabilizar as pressões e o atendimento em todas as áreas do município”, pontua.
Projeto completo
Além do investimento em torno de R$ 108 milhões para a execução do projeto, a companhia adotou o Método Não Destrutivo para substituir redes e adutoras antigas, e construir novos reservatórios.
O método reduz os transtornos nas vias públicas, minimiza os efeitos no trânsito, e causa menos impacto ambiental. Até o momento, 11 poços já foram executados, no total, o município contará com 15.
Juazeiro do Norte é o primeiro município do interior do estado a usar a tecnologia para esse tipo de obra, que também é considerada a maior da companhia no interior. Quando concluído, o projeto vai beneficiar diretamente 260 mil pessoas, além da população flutuante, presente nos períodos de Romaria.
