Entregue desde de novembro do ano passado, o Castra Móvel nunca foi às ruas. O projeto, idealizado pela vereadora Jacqueline Gouveia, tem a intenção de auxiliar no controle da natalidade de animais de rua e castração de animais de famílias de baixa renda.
“Era um sonho meu e de muitos protetores”, conta a vereadora. Em março deste ano, a Prefeitura de Juazeiro do Norte firmou uma parceria com o Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (Unileão) para funcionamento do equipamento. Na época, a Prefeitura procurou a instituição para propor a parceria devido a uma série de impedimentos legais que, segundo a gestão, inviabilizam a Secretaria da Saúde de manter o funcionamento do equipamento. No acordo, a Unileão disponibilizaria os profissionais do curso de Medicina Veterinária, bem como o hospital veterinário da instituição para esse suporte, agregando o equipamento às atividades práticas do curso.
Porém, cinco meses após o acordo e nove após a chegada do equipamento, o Castra Móvel ainda não funcina. Com isso, alguns protetores de animais também se mobilizaram, como Claudelan Silva, que está movendo uma petição exigindo um posicionamento público. “Até os dias de hoje estamos sem informações, nem mesmo alguma justificativa que explique a morosidade em colocar o Castra Móvel […] em funcionamento”, diz a ação. Para assinar a petição, clique aqui.
Assim como a vereadora, o protetor também consideram que “mais castrações geram menos abandono ,violência, maus tratos e doenças, gerando mais qualidade de vida e saúde tanto para os animais, quanto para as pessoas”, diz ele. Para Jacqueline, o equipamento “é importante não só para os animais mas também para a saúde publica, porque além do sofrimento do animal em si, há danos para a população, como acidentes de transito”.
A autora do projeto confessa estar “triste e decepcionada com o desinteresse e inércia” diante do não funcionamento do Castra Móvel. “Já vai fazer um ano em novembro que o equipamento está parado, em vez de servir à população”, afirma.
Por: Badalo