O novo coronavírus fez o mundo passar por transformações é obrigou as pessoas a mudarem hábitos. Enquanto algumas empresas pausaram as atividades, outras as encerraram definitivamente, por não resistirem aos impactos na economia. É o caso das academias.
Em Crato, Juazeiro e Barbalha, há quase 90 estabelecimentos, com média de sete professores atuando em cada uma delas. São mais de 800 profissionais registrados, dos quais 70% trabalham diretamente em academias.
Com a covid, os proprietários estimam que 30% delas fechem as portas. As informações são de Arinilton da Cruz, proprietário da BioFit Academia.
Enquanto o Cariri ainda se mantém com maiores restrições de isolamento social, Fortaleza e região avançam nas etapas de flexibilização. As academias, entretanto, continuam de fora dos empreendimentos a serem abertos.
Para Arinilton da Cruz, a medida é vista de forma negativa. Como avalia, os gestores públicos deveriam ter tomado medidas de contenção da covid de forma antecipada: “Já sabíamos que essa pandemia chegaria a todos nós. As academias seguem protocolos rígidos aprovados com estudos embasados cientificamente, inclusive a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde aprovaram os mesmos”.
Ele reconhece que o Cariri passa por um momento complicado, em que a curva epidemiológica permanece em alta e acredita que o Governo não pode deixar a reabertura do segmento, que vê como essencial, apenas para uma última fase.
“Acreditamos que as autoridades cometeram alguns erros, pois o comércio do Cariri foi fechado muito cedo. Dia 19/03, praticamente não existia nenhum caso no Cariri”, menciona. Sobre o retorno, ele enfatiza que as academias se preparam com todas as recomendações da OMS e da Associação Brasileira de
Academias (ACAD). Entre as medidas, estão: kits de limpeza nos ambientes; fechamento das áreas para higienização no decorrer do dia; uso de máscaras em tempo integral; distanciamento entre equipamentos e usuários.
Por: Jornal do Cariri