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Câncer de Colo de Útero é o câncer ginecológico de maior incidência no Brasil, diz Cirurgião Oncológico do Cariri, Dr. Diego Santos

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O câncer ginecológico é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres acima de 25 anos (desconsiderando o câncer de pele não melanoma), com quase 17 mil novos casos por ano

O câncer dessa região se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. “A sua principal causa é a infecção persistente por alguns tipos (mais de 150) de HPV de alto risco, também conhecido como papilomavírus humano que provocam alterações celulares que podem evoluir para o câncer”, diz o Cirurgião Oncológico do Cariri Dr. Diego Santos.

Essas alterações podem ser detectadas através do exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos, quando é descoberto de forma precoce.
“A realização de exame pélvico-ginecológico, história clínica, exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, toque vaginal e toque retal, exame Preventivo (Papanicolau), colposcopia (exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões) e principalmente a biópsia, nos ajuda no diagnóstico”, explica o Cirurgião Oncológico do Cariri Dr. Diego Santos.

Por isso a importância de cuidar da sua saúde já que o Câncer de Colo de útero pode ser prevenido.

“Hoje, as principais formas de evitar o contágio é com o uso de preservativo nas relações sexuais e tomando a vacina contra o HPV. Claro que o ideal é tomá-la antes de iniciar a vida sexual, para garantir que a paciente já esteja protegida caso seja exposta ao vírus”, relata o médico Dr. Diego Santos.

O imunizante está disponível gratuitamente na rede pública de saúde para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 e para mulheres imunossuprimidas de 9 a 45 anos e homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos.

Mesmo sendo um tipo de câncer que pode ser prevenido o que explica o alto número de casos?
“Um grande problema para sua alta incidência é a questão de ser uma doença de desenvolvimento lento, e consequentemente pode evoluir sem apresentar sintomas nas fases iniciais. Diferentemente, nos casos mais avançados, a paciente pode apresentar sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais”, explica o médico.

Após ser diagnosticado com Câncer de colo uterino pelo médico especialista o tratamento é realizado de forma individual. Segundo o cirurgião oncológico Dr. Diego Santos “as possíveis formas de tratamento são: cirurgia, quimioterapia e radioterapia/braquiterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos”.

Mais informações,
Assessoria Commonike
https://commonike.com.br/

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